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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Tão pouco o que preciso e
Muito querem me dar
um amor de produto vil
vencido e vazio
eu não quero aceitar
e ainda dizem não me reconhecer
depois prosperam por sinceridade
seus sentimentos são lentamente processados
e divulgados tão supérfluos
conhecer agora é amar
saber é querer
eu quero o que desejo profundamente
não o que me é imposto
eu amo tão pouco...
Mas meu amor é real.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Editando

Jamais começaria expondo seus ritmos pouco acelerado
corrompendo a visão com essas pedrinhas cristalinas
fazendo daquele sonho incontrolável a parte mais bonita
desses dias sucedidos divididos em nove breves correções
podíamos tocar as paredes vermelhas molhando nossas mãos
coloridas com outras sete cores
que todo o mundo se tornaria tão menos difícil de ser interpretado
a grande estande dos seus heróicos pincéis
pouco importando no contexto dessas realizações
ir pouco mais de duas léguas escurecendo o sol
pra fazer outra noite de pouca luz e breve abominação...

Restaram xícaras

Desencadeado sua mais pura interpretação de amor.

Queria que ouvisse o som estacado da minha preocupação
Quanto ao seu coração.
Se fosse antes poderíamos ter chorado
Mas tudo foi fielmente decorado
Pela borra da maquiagem
Mal feita parecendo miragem
Que ao longe se admirava
E agora pouco se encontrava.
O seu espelho soube o que já saberiam
Sem mesmo tentar era isso que colocariam
Nunca foi bem pensado
Saiba lidar com seu passado
Em doze partes podem ter sido rompidas
Analise e cuide das feridas
Nem controlando seu sentido
Saberia esconder o que foi ouvido.
Não fuja daqui jogando ao vento
O que até hoje lhe deu um bom momento.